Exposição Zeitgeist

Sábado - dia 12 fomos ao CCBB ver a exposição Zeitgeist
era uma visita guiada - ( eu preferia um cineminha, mas...)
Acho interessante pois o guia sempre nos incita a raciocinar, a pesquisar pela história e assim vamos aprendendo coisas novas e amadurecendo o olhar sobre o que vemos.
Nesse post, me aproprio do folder recebido e destaco alguns conceitos sobre a expo.
Zeitgeist é uma palavra de origem alemã. Pode ser traduzida como o " pensamento de uma época" ou o " espírito de um tempo" O filosofo alemão Hegel (1770-1831) se referia à arte , à religião e à filosofia como manifestações de um período da história. Nessa perspectiva, a criação do artista expressa esse Zeitgeist que está ao seu redor e do qual ele também é parte.

Logo ao chegarmos encontramos essa obra de Marco Formaneck
uma estrutura tubular de andaimes e de madeira.
Um enorme relógio digital é montado com peças de madeira e metal, como em uma obra de construção civil. Podemos acompanhar os operários atualizando os minutos e as horas em tempo real. Em sua obra , Formaneck nos mostra o tempo passando diante de nossos olhos! É uma mistura de instalação com performance artística. 
 Horário que chegamos .

E aqui o horário em que fomos embora da exposição.
( ainda bem - depois caiu o maior temporal )

Zeitgeist - A Arte da Nova Berlim

Berlim, capital da Alemanha, foi campo de batalha no fim do regime nazista.
A cidade foi foi arrasada durante a II Guerra Mundial e dividida entre os vencedores, estados Unidos da América e União Soviética, em 1953. Uma cerca de arame separava o lado ocidental do lado oriental. Um muro foi construido em 1961 . O muro tornou-se símbolo da Guerra Fria, que dividia a Europa e o mundo. Em 1989 esse muro foi derrubado .É possível apagar uma história? Deletar uma memória?
Os diretores do Neues Museum, uam construção neoclássica no coração da Iha dos Museus, deicidiram deixar as marcas da II Guerra Mundial pelas paredes do prédio. No tríptico de Florschetz  vemos as repetições das colunas , dos arcos plenos, os fios desencapados, os tijolos aparentes, o mármore destruído e os vestígios de bala. 

Franz Ackermann
O artista percorre vários países, visitando de grandes metrópoles a pequenos vilarejos, registrando suas impressões em desenhos e aquarelas. De volta ao seu atelíe em Berlim, transforma suas anotações de viagens, seus mapas e seus objetos coletados em grandes pinturas a óleo. O resultado é um emaranhado de imagens fragmentadas, ora abstratas, ora figurativas. Segundo o pintor, " todos os lugares só estão a lo quilômetros uns dos outros."  
O guia nos disse que essa tela chama-se São Paulo.
e eu como lá sou nascida, comecei a imaginar a representação abstrata.
Consegui ver o Masp!!!

Depois de algumas explanações do guia, fui ver a exposição ( a jato)
fotografei o que mais gostei e nem todas as fotos estão aqui publicadas. 

Thomas Rentmeister - juntou 2.300 caixas de leite e fez uma composição que dialoga com o espaço. As embalagens guardam leite pasteurizado que pode ser armazenado em nossas dispensas por meses, por isso é conhecido como leite longa vida. O artista diz que, apesar do título que levam, esses leites têm data de validade e não duram para sempre. Mas, afinal, o que dura para sempre? A arte dura para sempre?

Minha preferida. Escolheria essa pra ter em casa. (modesta, eu) 

Olha o Masp - que eu imaginei!
Sinto que eu poderia aproveitar melhor a visita a exposição.
Mas prefiro relaxar, ver e sentir . Sem muita explicação também.

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